Teremos que nos transfigurar para nos podermos amar. Teremos que nos aparecer a nós próprios enquanto outros seres, para que possamos construir nova história. Deitar fora todos os pergaminhos, e escrever tudo de novo.
Desta vez, viveremos como deuses, afastados da mesquinhez do pensamento e do trato humano. Seremos harmonia com as flores, com o canto das aves e com o crepitar da fonte. Seremos a água que dela jorra, e onde o soldado se vai refrescar. Não seremos nem mais, nem menos, daquilo que devemos ser. Existiremos como uma unidade cósmica, que deambula pela natureza, e que se renova sem cessar.
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