sábado, 5 de março de 2011

ponto #1: como reduzir o existencialismo a conversa de café

explica-me o para sempre, que para sempre, o para sempre.

eu só posso dizer que sonhei com um amor que nunca ia acabar, e que deus me iria perdoar.
mas o tempo chegou por fim, com as vozes fortes como trovões, que destruíram os meus sonhos - partiram-nos em pedaços.
Ele chegou e encheu os meus dias com verão e esperança, ele levou a minha infância na sua garganta. O para sempre é o verão, e a esperança. E eu espero que ele volte para mim, e viveremos os anos que passaram - mas há sonhos que não podem assim ser. Esperei que o para sempre fosse o que devia ser. A vida acordou-me.

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