domingo, 4 de setembro de 2011

mar de cinzas e cimento

É como se me matasses e eu morresse de novo.
Mas a maquina é suave.

Sê esmagado por elefantes de metal que fogem do meu mar salgado,
Vais ser sangue, suor e lágrimas uma vez só.

Vais voltar à terra de onde vieste com o rabo entre as pernas,
que nem cão vadio que és.

Vou ser sangue, lágrimas e sal.
Vou ser eu mais um morto.

Sê a dor e a droga que não devolves.
Vais querer o amor que não me querias dar.

Vai ser como se morresses de novo, só mais uma vez, bem devagar,
no meu mar salgado.

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