César, minha ilha de amores imaginários. Minha terra de luz onde há pássaros a cantar nos campanários.Tens campos de milho a chegarem-te à porta de casa, e eu vejo onde te escondes. Esperas as cegonhas todas as primaveras, com mais amor do que esperas as minhas cartas. Às andorinhas reservas os teus nichos, maiores que o amor que para mim guardaste. Tua pele cheirava a rosmaninho e eu para ti era feito de alecrim.
Não podaste a macieira, e ela apodreceu.
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