Porque choras em silêncio, pobre mulher?
Porque fazes da tua vida o trabalhar incessante nesse tear?
Quem te sujeitou a tal sorte?
Por que linhas te coses?
Qual o fio da tua vida?
Se o amarrares, reconhecê-lo-ás?
De onde vem ele, e para onde vai?
Com quem se entrelaça?
Julgas, assim, tecer o teu próprio destino?
Pobre mulher, porque choras em silêncio?
Sem comentários:
Enviar um comentário