Maria trouxe-me água e afagou-me no seu regaço. Meu cavalo, fiel companheiro que me trouxe de volta ao conforto do lar, bebia nessa fonte de vida eterna que são as águas do leito do rio. O colo branco de Maria, com o seu perfume a jasmim, revigorou-me. Sua essência voltara a correr-me nas veias. Oh minha amada de todas as horas, porque me amas tu de coração na mão, por cada vez que parto? Tola mulher, esperas que até ao fim dos tempos retorne a casa, nem sempre são, mas a salvo? Sou cobarde e preciso de ti. Isso, tira-me a armadura que pesa a este escasso corpo. Sim, sara minhas feridas com teus mil cuidados. Faz-me teu, que em breve partirei. Amo-te e necessito-te, mas tenho um dever para com meu famigerado rei.
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